Cinco teses sobre Herbert Marcuse como teórico crítico da emancipação – Hans-Jürgen Krahl
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Cinco teses sobre Herbert Marcuse como teórico crítico da emancipação – Hans-Jürgen Krahl

[1]Fonte:  Konstitution und Klassenkampf, Verlag Neue Kritik, p. 298. I. Marcuse interpreta os princípios emancipatórios de possíveis processos sociais revolucionários nas metrópoles industriais do capitalismo tardio, no sentido de que a base empírica da alienação de si não é mais a experiência mediada da miséria imediata, mas o caráter social contraditório [Widersprüchlichkeit] a ser experimentado…

A fábrica móvel – Jean-Paul de Gaudemar
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A fábrica móvel – Jean-Paul de Gaudemar

A partir de meados dos anos 70, parece ter se tornado evidente para alguns teóricos franceses que modificações fundamentais nas relações dos indivíduos com o espaço ocorreram, principalmente como sinal de uma nova forma de ordenamento produtivo. Os trabalhos dos Situacionistas, Henri Lefebvre, Paul Virilio, ou mesmo um cinema tão consciente da espacialidade como mediadora…

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Agressividade nas sociedades industriais avançadas – Herbert Marcuse

O presente ensaio de Herbert Marcuse faz parte da coletânea Negations – Essays in Critical Theory, editada pela Beacon Press em 1968, a qual continha traduções de ensaios do filósofo escritos em alemão na década de 1930 e três ensaios da década de 1960, escritos originalmente em inglês, dentre os quais “Aggressivenes in advanced industrial…

O socialismo que cria mercado: sobre “Como a China escapou da terapia do choque” – Maurilio Botelho e Marcos Barreira
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O socialismo que cria mercado: sobre “Como a China escapou da terapia do choque” – Maurilio Botelho e Marcos Barreira

A explicação mais comum para o “milagre chinês” das últimas décadas enfatiza a abertura econômica conduzida pelo Estado como a chave para que o país se tornasse uma potência industrial mundial. Isabella M. Weber radicaliza essa interpretação, abordando uma dimensão dificilmente reconhecida quando se trata da história do “socialismo real”: seu argumento é que o…

O POLÍTICO COMO UM PROCEDIMENTO DA VERDADE
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O POLÍTICO COMO UM PROCEDIMENTO DA VERDADE

O POLÍTICO COMO UM PROCEDIMENTO DA VERDADE – ALAIN BADIOU Por Alain Badiou Quando e em que condições podemos dizer que um acontecimento é político? Até que ponto o “o que está acontecendo” está acontecendo politicamente? Propomos que um acontecimento é político, e que o procedimento que ele emprega revela uma verdade política, sob certas…

MARIGHELLA: a memória de um Brasil que perdura  — Jade Amorim
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MARIGHELLA: a memória de um Brasil que perdura — Jade Amorim

Em cada morro uma história diferenteQue a política mata gente inocenteE quem era inocente hoje já virou bandidoPra poder comer um pedaço de pão todo fodido.Banditismo por pura maldadeBanditismo por necessidade Chico Science É espantosa (ou não) a maneira como o filme Marighella foi recepcionado pela crítica alemã, o que põe em xeque a falta…

Estética hoje – Fredric Jameson
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Estética hoje – Fredric Jameson

Resenha do livro Autonomy: The Social Ontology of Art Under Capitalism [1] BROWN, Nicholas. Autonomy: The Social Ontology of Art Under Capitalism. Duke University Press, 2019. , de Nicholas Brown, ainda sem tradução em português. O novo livro de Nicholas Brown é dividido (não tão claramente) entre, de um lado, uma longa e densa introdução…

A aventura da filosofia francesa — Alain Badiou
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A aventura da filosofia francesa — Alain Badiou

Alain Badiou analisa neste ensaio a filosofia francesa contemporânea, buscando encontrar quais eram os traços peculiares e especiais deste momento da História da Filosofia que vai de Sartre até os últimos escritos de Deleuze.

Badiou elenca 6 elementos que, para ele, definiram tal “aventura filosófica”: instaurar uma nova relação entre conceito e existência; inscrever a filosofia na modernidade e levá-la para fora da academia, pondo-a em circulação no cotidiano; abandonar a oposição entre filosofia do conhecimento e da ação; inventar o que Badiou chama de “filosofia militante”; engajar-se num diálogo com a psicanálise; reinventar a figura do filósofo-escritor.