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junho 19, 2025

Num lugar como no outro, para usar a linguagem dos pré-socráticos, a verdade que nele há de essencialmente insidioso; o atual e o visível não mais remetem a uma dimensão virtual ou potencial em que se refugiaria o maravilhoso e o espiritual. O imperativo implícito seria: “ Nada dever permanecer escondido; exuguemos nossa linguagem para limpar o mundo; o oculto é o i-mundo”.

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março 28, 2025

Há uma crise na crítica do valor. O texto mais recente de Anselm Jappe, “Lebendiges und Totes in der Wertkritik” [1] ”, expressa isso de forma direta. O contexto alemão no qual essa abordagem foi elaborada, desde os anos 1980 [2] se fragmentou e, ao mesmo tempo, ampliou-se a difusão da crítica do valor em outros países, que tem de se adequar às circunstâncias e dinâmicas de cada lugar.

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abril 2, 2025

Publicado em novembro de 2024 pela editora Boitempo, O que é identitarismo?, de Douglas Barros, apresenta uma leitura conceitual daquilo que é chamado de “identitarismo”. Através do prisma da “identidade” e suas expressões na experiência histórica do modo de produção capitalista, há o enfoque em sua figura atual do neoliberalismo. O livro propõe uma revisão conceitual que enriquece a gramática de uma esquerda minoritária que visa suspender os lugares-comuns aos quais se habituou o termo e a discussão. O autor oferece meios de realizar uma autocrítica àqueles que queiram superar as posições sedimentadas de uma certa esquerda institucionalizada que há algum tempo já não consegue provocar e organizar suas posições e acaba por ceder às pressões performáticas dos moldes da democracia burguesa.

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maio 7, 2025

Falar sobre a filosofia no Brasil é tarefa particularmente embaraçosa. Poderíamos definir esta dificuldade em termos aristotélicos: como saber o que é uma coisa, se não sabermos ao certo se ela é?

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maio 13, 2025

“Em seis dias o mundo foi criado, no sétimo folga; do oitavo em diante todos aspiram a um atestado que o dispense do trabalho.”

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maio 30, 2025

“Mas estudar-lhes as formas mais apuradas da linguagem, desentranhar deles mil riquezas, que, à força de velhas se fazem novas, — não me parece que se deva desprezar. Nem tudo tinham os antigos, nem tudo têm os modernos; com os haveres de uns e outros é que se enriquece o pecúlio comum..”

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junho 16, 2025

No início da década de 60, as preocupações com o universo político e social inauguraram no Brasil a música de protesto. Embora seus autores tenham se deixado atropelar pelo próprio ímpeto e o ideal revolucionário que os movia não se tenha concretizado, ela ficou.

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