Sinopse:
“Quando você pensa algo, tem que ir até o fim”.
Vídeo original: https://www.youtube.com/watch?v=KxAR9mooOog
Tradução: João Nachtigall [CTP].

Sinopse:
“Quando você pensa algo, tem que ir até o fim”.
Vídeo original: https://www.youtube.com/watch?v=KxAR9mooOog
Tradução: João Nachtigall [CTP].

Alain Badiou analisa neste ensaio a filosofia francesa contemporânea, buscando encontrar quais eram os traços peculiares e especiais deste momento da História da Filosofia que vai de Sartre até os últimos escritos de Deleuze.
Badiou elenca 6 elementos que, para ele, definiram tal “aventura filosófica”: instaurar uma nova relação entre conceito e existência; inscrever a filosofia na modernidade e levá-la para fora da academia, pondo-a em circulação no cotidiano; abandonar a oposição entre filosofia do conhecimento e da ação; inventar o que Badiou chama de “filosofia militante”; engajar-se num diálogo com a psicanálise; reinventar a figura do filósofo-escritor.
1: O novo mestre obsceno O espaço público obsceno que está emergindo hoje muda a forma com que a oposição entre as aparências e os boatos funcionam. Não é que as aparências não possuam mais importância quando a obscenidade reina diretamente; é que, na verdade, espalhar boatos obscenos e agir de forma obscena sustenta, paradoxalmente,…
“Entre outras coisas, isto não é 68, este sim algo que foi típico do século XX. Não é de direita nem de esquerda: é contra Macron, que destruiu os corpos intermediários e agora se encontra sem possibilidade de mediação e sem a mínima chance de fazer um apelo gaullista. É um problema gravíssimo, um desastre que deveria pôr em questão quem concebe o populismo de centro…”
Basta ouvir qualquer liberal na internet por algum tempo para perceber que um de seus argumentos mais recorrentes será o de que “países capitalistas são democráticos, e Estados socialistas são ditaduras”— mas será que esta afirmação é verídica? Neste pequeno artigo, Shikha explica didaticamente o caráter ilusório da “democracia” capitalista, cuja maior evidência reside na interferência empresarial em eleições governamentais.
Algo que vem causando muita, muita dor de cabeça em quem se presta a analisar o movimento dos Coletes Amarelos é a estranha unidade e coesão que este possui, mesmo não tendo sido fruto de grandes organizações e sim da reunião de diversas iniciativas locais. Neste texto que traduzimos, o sociólogo francês Samuel Hayat oferece uma possível explicação para isso: a defesa, pela ampla maioria dos membros do movimento, de pautas que nascem de uma “economia moral”, termo criado por E. P. Thompson para descrever uma maneira (conservadora) de abordar as relações econômicas muito comum nos movimentos e revoltas do século XVIII.
Há uma crise na crítica do valor. O texto mais recente de Anselm Jappe, “Lebendiges und Totes in der Wertkritik” [1] Anselm Jappe, Vivos e mortos na crítica do valor. Algumas teses apressadas sobre o estado atual da crítica do valor. Zero a esquerda, 2024. ”, expressa isso de forma direta. O contexto alemão no…