Resenha “Cada um por si e o Brasil contra todos” – Luiz Philipe de Caux
Resenha de “Cada um por si e o Brasil contra todos” (2025), de Felipe Catalani, publicado pela editora e-galáxia.
Resenha de “Cada um por si e o Brasil contra todos” (2025), de Felipe Catalani, publicado pela editora e-galáxia.
Publicado em novembro de 2024 pela editora Boitempo, O que é identitarismo?, de Douglas Barros, apresenta uma leitura conceitual daquilo que é chamado de “identitarismo”. Através do prisma da “identidade” e suas expressões na experiência histórica do modo de produção capitalista, há o enfoque em sua figura atual do neoliberalismo. O livro propõe uma revisão…
É preciso interpretar a situação enquanto um fato político: pela primeira vez em muito tempo, o dito campo progressista conseguiu colocar uma pauta e produzir algum consenso em torno dela. Isso nos diz muito sobre a potência que a discussão a respeito das condições de trabalho tem no campo da disputa política. Pelo menos em um primeiro momento, ela tem conseguido juntar trabalhadores de todos os campos ideológicos em torno de uma reivindicação comum – o que não é pouco.
Paulo Eduardo Arantes Capitalismo acadêmico As tábuas do palco representam o mundo [1]“A frase é de Schiller”, lembrou Paulo Arantes, que dela se serviu para abrir a conferência realizada no Teatro Laboratório da ECA-USP em 15 de agosto de 2014, a convite do Departamento de … Continue reading Primeiro gostaria de dizer o seguinte, a Sílvia…
Enzo Traverso disserta neste pequeno ensaio sobre o elusivo significado do novo movimento populista horizontal da França. Poderiam os Coletes Amarelos atingir seus objetivos sem erguerem uma bandeira vermelha?
Neste texto, Žižek comenta sobre os protestos dos Coletes Amarelos e afirma que é impossível implementar as reivindicações dos manifestantes no sistema capitalista atual — ao mesmo tempo, os Coletes Amarelos também não são, para o autor, ambiciosos o suficiente para provocarem uma mudança rumo a uma nova realidade não-capitalista, mais igualitária e ecologicamente sustentável.
Os protestos dos Coletes Amarelos botaram de pernas pro ar o establishment político francês nestes últimos meses. Poucas vezes existiu um presidente tão odiado quanto Macron é hoje, e sua liderança aparenta cada vez mais fragilizada. Neste artigo, Dardot e Laval analisam os protestos e o que eles podem significar para a política francesa. Pontos notáveis do texto incluem uma explicação do motivo que impulsiona a recusa dos Coletes Amarelos de serem representados por meio de porta-vozes e partidos, a defesa e elogio de ações de democracia direta tomadas por certos grupos dentro do movimento, e o ataque dos autores àquilo que chamam de “quietismo político” e “fatalismo” advindo de certas figuras possuidoras de suposta certeza absoluta do destino fascista do movimento.
Algo que vem causando muita, muita dor de cabeça em quem se presta a analisar o movimento dos Coletes Amarelos é a estranha unidade e coesão que este possui, mesmo não tendo sido fruto de grandes organizações e sim da reunião de diversas iniciativas locais. Neste texto que traduzimos, o sociólogo francês Samuel Hayat oferece uma possível explicação para isso: a defesa, pela ampla maioria dos membros do movimento, de pautas que nascem de uma “economia moral”, termo criado por E. P. Thompson para descrever uma maneira (conservadora) de abordar as relações econômicas muito comum nos movimentos e revoltas do século XVIII.
Algo que vem causando muita, muita dor de cabeça em quem se presta a analisar o movimento dos Coletes Amarelos é a estranha unidade e coesão que este possui, mesmo não tendo sido fruto de grandes organizações e sim da reunião de diversas iniciativas locais. Neste texto que traduzimos, o sociólogo francês Samuel Hayat oferece uma possível explicação para isso: a defesa, pela ampla maioria dos membros do movimento, de pautas que nascem de uma “economia moral”, termo criado por E. P. Thompson para descrever uma maneira (conservadora) de abordar as relações econômicas muito comum nos movimentos e revoltas do século XVIII.
Algo que vem causando muita, muita dor de cabeça em quem se presta a analisar o movimento dos Coletes Amarelos é a estranha unidade e coesão que este possui, mesmo não tendo sido fruto de grandes organizações e sim da reunião de diversas iniciativas locais. Neste texto que traduzimos, o sociólogo francês Samuel Hayat oferece uma possível explicação para isso: a defesa, pela ampla maioria dos membros do movimento, de pautas que nascem de uma “economia moral”, termo criado por E. P. Thompson para descrever uma maneira (conservadora) de abordar as relações econômicas muito comum nos movimentos e revoltas do século XVIII.