Lacan: até que ponto é hegeliano? – Slavoj Žižek
O filósofo Žižek tece neste texto algumas reflexões para ponderarmos sobre até que ponto o psicanalista Lacan é ou não hegeliano.
O filósofo Žižek tece neste texto algumas reflexões para ponderarmos sobre até que ponto o psicanalista Lacan é ou não hegeliano.
Por Slavoj Žižek O ponto que quero defender é o de que Hegel é o filósofo mais aberto ao futuro, precisamente porque ele proíbe explicitamente qualquer projeto que diga como o nosso futuro deve parecer. Como ele diz ao fim do prefácio de sua Filosofia do Direito (1820), a filosofia só consegue pintar “cinza no cinza”, e “a coruja de Minerva apenas alça…
Nas semanas que antecedem a eleição presidencial dos EUA, diferentes tipos de resistência populista estão formando gradualmente uma frente unida: “Nos estágios finais da eleição presidencial dos EUA, grupos milicianos armados estão forjando alianças com teóricos da conspiração e grupos antivacina que afirmam que a pandemia de coronavírus é uma farsa, intensificando o medo de…
Por Slavoj Žižek O Neuralink, que faria com que humanos recebessem implantes cerebrais legíveis por um computador, é a grande ideia mais recente de Elon Musk. Mas o controle digital de nosso pensamento seria um passo na direção errada. No final de agosto, Elon Musk apresentou a primeira prova viva do sucesso de seu projeto…
Neste texto, Žižek comenta sobre os protestos dos Coletes Amarelos e afirma que é impossível implementar as reivindicações dos manifestantes no sistema capitalista atual — ao mesmo tempo, os Coletes Amarelos também não são, para o autor, ambiciosos o suficiente para provocarem uma mudança rumo a uma nova realidade não-capitalista, mais igualitária e ecologicamente sustentável.
Neate texto, Žižek resgata os conceitos maoistas de contradição primária e secundária para abordar aquilo que, ao seu ver, é uma falha do movimento dos Coletes Amarelos, ao mesmo tempo em que apresenta um caminho para solucionar esta fraqueza.
“Se não posso vencer os céus, moverei o Inferno.”
Neste ensaio, Žižek disserta sobre as bases materiais (e inconscientes) que sustentam as instituições e as diversas perversidades cometidas por estas; e, retomando uma peculiar tática leninista-trotskista empreendida na Revolução Russa (e esquecida pela esquerda), afirma a necessidade de uma tomada revolucionária da rede digital, uma das “regiões obscuras da realidade” que regem nosso cotidiano, para assim derrubar o Estado e o capitalismo.
“O 1, o novo espaço comum, que a esquerda deve oferecer é simplesmente a maior conquista político-econômica da Europa moderna: o welfare state social-democrata. […] Estaríamos então apenas retornando ao antigo? Não: o paradoxo é que, na nova situação de hoje, insistir no velho welfare state Social-Democrata é um ato quase revolucionário”.
O filósofo e crítico social Slavoj Žižek descreve aquilo que vê como problema no namoro online: a busca pela perfeição. O amor, para ele, depende justamente de elementos imperfeitos nos indivíduos. Ele discorda, contudo, de que a falta de espontaneidade nas relações online seja um problema, e emprega algumas das suas típicas “piadas entediantes e repetitivas” para justificar sua opinião.