Destinos críticos de Walter Benjamin – Groupe Volodia
Prefácio ao livro ‘Destinos críticos de Walter Benjamin: Ensaio coletivo contra-feérico’ (2025), do Groupe Volodia, finalista do Prix Walter Benjamin 2025.
Prefácio ao livro ‘Destinos críticos de Walter Benjamin: Ensaio coletivo contra-feérico’ (2025), do Groupe Volodia, finalista do Prix Walter Benjamin 2025.
* [1] Esta nota é pretexto. Examino o Marcuse… manipulado pela entrevista, não o verdadeiro. Sei – a partir de uma entrevista do “Paese Sera” que Marcuse teria definido os jovens estudantes como “os verdadeiros heróis do nosso tempo” (a palavra “heróis” é usada em sentido positivo, e não, por exemplo, como poderia ser usada…
“Le 7, gauche et rouge” – Introdução ao livro “A aposta melancólica [Le pari mélancolique]: metamorfoses da política, política das metamorfoses”, de Daniel Bensaïd, 1997. “Já estamos inseridos nisso.” Pascal “Todo Pensamento emite um Lance de Dados.” Mallarmé Na virada do século XV, o espaço e o tempo são submetidos a uma grande metamorfose. O…
Nesses 100 anos da morte de Lênin que se completam em 21 de Janeiro de 2024, quais são as reflexões que nos tomam? Em que medida seu legado nos alcança e a que medidas ele ainda nos impele com sua atualidade? Qual é a circunstância da melancolia de esquerda neste quadro?
O presente ensaio de Herbert Marcuse faz parte da coletânea Negations – Essays in Critical Theory, editada pela Beacon Press em 1968, a qual continha traduções de ensaios do filósofo escritos em alemão na década de 1930 e três ensaios da década de 1960, escritos originalmente em inglês, dentre os quais “Aggressivenes in advanced industrial…
Em cada morro uma história diferenteQue a política mata gente inocenteE quem era inocente hoje já virou bandidoPra poder comer um pedaço de pão todo fodido.Banditismo por pura maldadeBanditismo por necessidade Chico Science É espantosa (ou não) a maneira como o filme Marighella foi recepcionado pela crítica alemã, o que põe em xeque a falta…
Neste texto, Žižek comenta sobre os protestos dos Coletes Amarelos e afirma que é impossível implementar as reivindicações dos manifestantes no sistema capitalista atual — ao mesmo tempo, os Coletes Amarelos também não são, para o autor, ambiciosos o suficiente para provocarem uma mudança rumo a uma nova realidade não-capitalista, mais igualitária e ecologicamente sustentável.
Os protestos dos Coletes Amarelos botaram de pernas pro ar o establishment político francês nestes últimos meses. Poucas vezes existiu um presidente tão odiado quanto Macron é hoje, e sua liderança aparenta cada vez mais fragilizada. Neste artigo, Dardot e Laval analisam os protestos e o que eles podem significar para a política francesa. Pontos notáveis do texto incluem uma explicação do motivo que impulsiona a recusa dos Coletes Amarelos de serem representados por meio de porta-vozes e partidos, a defesa e elogio de ações de democracia direta tomadas por certos grupos dentro do movimento, e o ataque dos autores àquilo que chamam de “quietismo político” e “fatalismo” advindo de certas figuras possuidoras de suposta certeza absoluta do destino fascista do movimento.
Algo que vem causando muita, muita dor de cabeça em quem se presta a analisar o movimento dos Coletes Amarelos é a estranha unidade e coesão que este possui, mesmo não tendo sido fruto de grandes organizações e sim da reunião de diversas iniciativas locais. Neste texto que traduzimos, o sociólogo francês Samuel Hayat oferece uma possível explicação para isso: a defesa, pela ampla maioria dos membros do movimento, de pautas que nascem de uma “economia moral”, termo criado por E. P. Thompson para descrever uma maneira (conservadora) de abordar as relações econômicas muito comum nos movimentos e revoltas do século XVIII.
Algo que vem causando muita, muita dor de cabeça em quem se presta a analisar o movimento dos Coletes Amarelos é a estranha unidade e coesão que este possui, mesmo não tendo sido fruto de grandes organizações e sim da reunião de diversas iniciativas locais. Neste texto que traduzimos, o sociólogo francês Samuel Hayat oferece uma possível explicação para isso: a defesa, pela ampla maioria dos membros do movimento, de pautas que nascem de uma “economia moral”, termo criado por E. P. Thompson para descrever uma maneira (conservadora) de abordar as relações econômicas muito comum nos movimentos e revoltas do século XVIII.