Corpos, verdades da linguagem – Alain Badiou
Badiou discorre sobre a posição que os corpos ocupam na contemporaneidade.
Esta categoria contém as diversas séries temáticas da Zero à Esquerda.
Badiou discorre sobre a posição que os corpos ocupam na contemporaneidade.
Enzo Traverso disserta neste pequeno ensaio sobre o elusivo significado do novo movimento populista horizontal da França. Poderiam os Coletes Amarelos atingir seus objetivos sem erguerem uma bandeira vermelha?
Os protestos dos Coletes Amarelos botaram de pernas pro ar o establishment político francês nestes últimos meses. Poucas vezes existiu um presidente tão odiado quanto Macron é hoje, e sua liderança aparenta cada vez mais fragilizada. Neste artigo, Dardot e Laval analisam os protestos e o que eles podem significar para a política francesa. Pontos notáveis do texto incluem uma explicação do motivo que impulsiona a recusa dos Coletes Amarelos de serem representados por meio de porta-vozes e partidos, a defesa e elogio de ações de democracia direta tomadas por certos grupos dentro do movimento, e o ataque dos autores àquilo que chamam de “quietismo político” e “fatalismo” advindo de certas figuras possuidoras de suposta certeza absoluta do destino fascista do movimento.
Algo que vem causando muita, muita dor de cabeça em quem se presta a analisar o movimento dos Coletes Amarelos é a estranha unidade e coesão que este possui, mesmo não tendo sido fruto de grandes organizações e sim da reunião de diversas iniciativas locais. Neste texto que traduzimos, o sociólogo francês Samuel Hayat oferece uma possível explicação para isso: a defesa, pela ampla maioria dos membros do movimento, de pautas que nascem de uma “economia moral”, termo criado por E. P. Thompson para descrever uma maneira (conservadora) de abordar as relações econômicas muito comum nos movimentos e revoltas do século XVIII.
Algo que vem causando muita, muita dor de cabeça em quem se presta a analisar o movimento dos Coletes Amarelos é a estranha unidade e coesão que este possui, mesmo não tendo sido fruto de grandes organizações e sim da reunião de diversas iniciativas locais. Neste texto que traduzimos, o sociólogo francês Samuel Hayat oferece uma possível explicação para isso: a defesa, pela ampla maioria dos membros do movimento, de pautas que nascem de uma “economia moral”, termo criado por E. P. Thompson para descrever uma maneira (conservadora) de abordar as relações econômicas muito comum nos movimentos e revoltas do século XVIII.
No dia 23 de janeiro, uma fração do movimento dos Coletes Amarelos, autointitulada Frente de Iniciativa Cidadã [Ralliement d’initiative citoyenne, RIC] anunciou sua intenção de concorrer nas eleições parlamentares francesas de maio de 2019. Foi publicada inicialmente uma lista com 10 nomes que concorrerão em nome do RIC, mas a frente política afirma que pretende,…
Algo que vem causando muita, muita dor de cabeça em quem se presta a analisar o movimento dos Coletes Amarelos é a estranha unidade e coesão que este possui, mesmo não tendo sido fruto de grandes organizações e sim da reunião de diversas iniciativas locais. Neste texto que traduzimos, o sociólogo francês Samuel Hayat oferece uma possível explicação para isso: a defesa, pela ampla maioria dos membros do movimento, de pautas que nascem de uma “economia moral”, termo criado por E. P. Thompson para descrever uma maneira (conservadora) de abordar as relações econômicas muito comum nos movimentos e revoltas do século XVIII.
Neate texto, Žižek resgata os conceitos maoistas de contradição primária e secundária para abordar aquilo que, ao seu ver, é uma falha do movimento dos Coletes Amarelos, ao mesmo tempo em que apresenta um caminho para solucionar esta fraqueza.
“Entre outras coisas, isto não é 68, este sim algo que foi típico do século XX. Não é de direita nem de esquerda: é contra Macron, que destruiu os corpos intermediários e agora se encontra sem possibilidade de mediação e sem a mínima chance de fazer um apelo gaullista. É um problema gravíssimo, um desastre que deveria pôr em questão quem concebe o populismo de centro…”
Crémieux sintetiza e contextualiza a problemática dos Gilets Jaunes, narra a interação que a esquerda francesa teve com o movimento, e pede para que esta se torne mais ativa dentro do movimento.