
Tradução por Nicolau Namo Spitale
Revisão por Marcus Apolinário
Data de postagem do original: 05/12/2020
Link para o original: https://www.trtworld.com/europe/violence-erupts-as-france-protesters-rally-against-police-brutality-42092
Tradução por Nicolau Namo Spitale
Revisão por Marcus Apolinário
Data de postagem do original: 05/12/2020
Link para o original: https://www.trtworld.com/europe/violence-erupts-as-france-protesters-rally-against-police-brutality-42092
Neste texto, Žižek comenta sobre os protestos dos Coletes Amarelos e afirma que é impossível implementar as reivindicações dos manifestantes no sistema capitalista atual — ao mesmo tempo, os Coletes Amarelos também não são, para o autor, ambiciosos o suficiente para provocarem uma mudança rumo a uma nova realidade não-capitalista, mais igualitária e ecologicamente sustentável.
Alain Badiou analisa neste ensaio a filosofia francesa contemporânea, buscando encontrar quais eram os traços peculiares e especiais deste momento da História da Filosofia que vai de Sartre até os últimos escritos de Deleuze.
Badiou elenca 6 elementos que, para ele, definiram tal “aventura filosófica”: instaurar uma nova relação entre conceito e existência; inscrever a filosofia na modernidade e levá-la para fora da academia, pondo-a em circulação no cotidiano; abandonar a oposição entre filosofia do conhecimento e da ação; inventar o que Badiou chama de “filosofia militante”; engajar-se num diálogo com a psicanálise; reinventar a figura do filósofo-escritor.
Algo que vem causando muita, muita dor de cabeça em quem se presta a analisar o movimento dos Coletes Amarelos é a estranha unidade e coesão que este possui, mesmo não tendo sido fruto de grandes organizações e sim da reunião de diversas iniciativas locais. Neste texto que traduzimos, o sociólogo francês Samuel Hayat oferece uma possível explicação para isso: a defesa, pela ampla maioria dos membros do movimento, de pautas que nascem de uma “economia moral”, termo criado por E. P. Thompson para descrever uma maneira (conservadora) de abordar as relações econômicas muito comum nos movimentos e revoltas do século XVIII.
“Toda manhã, quando acordo coberto pela mortalha do céu, sinto que para mim é ano novo.”
Owen Hatherley reflete sobre as divisões geracionais que emergiram ao longo das duas últimas eleições britânicas ao traçar a evolução musical do grupo The Smiths. Comparando a trajetória política de Morrissey a de muitos eleitores do norte da Inglaterra, Hatherley investiga as raízes da transição ocorrida na região de um coletivismo anti-tatcherista à uma reação…
Os ensaios compilados nesta edição especial da Key Words abordam o tema da crise. Mas qual crise? Os problemas extremamente sérios envolvendo a crise, incluindo a crise da saúde mental, a crise da hegemonia liberal e / ou neoliberal, a crise da democracia, a crise dos migrantes, a crise do consumo, a prolongada crise desde…