Lacan e os pré-socráticos – Alain Badiou
É sempre perigoso abordar Lacan a partir de um ponto de vista filosófico. Pois ele é um antifilósofo, e ninguém está autorizado a assumir essa designação levianamente.
É sempre perigoso abordar Lacan a partir de um ponto de vista filosófico. Pois ele é um antifilósofo, e ninguém está autorizado a assumir essa designação levianamente.
O filósofo Žižek tece neste texto algumas reflexões para ponderarmos sobre até que ponto o psicanalista Lacan é ou não hegeliano.
Alain Badiou analisa neste ensaio a filosofia francesa contemporânea, buscando encontrar quais eram os traços peculiares e especiais deste momento da História da Filosofia que vai de Sartre até os últimos escritos de Deleuze.
Badiou elenca 6 elementos que, para ele, definiram tal “aventura filosófica”: instaurar uma nova relação entre conceito e existência; inscrever a filosofia na modernidade e levá-la para fora da academia, pondo-a em circulação no cotidiano; abandonar a oposição entre filosofia do conhecimento e da ação; inventar o que Badiou chama de “filosofia militante”; engajar-se num diálogo com a psicanálise; reinventar a figura do filósofo-escritor.