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Sobre as mulheres como classe: feminismo materialista e luta de massas — Alyson Escalante

A relação entre gênero e capital é complexa – mas uma abordagem materialista quanto a ambos requer de nós enxergar a categoria gênero simultaneamente como uma contradição de classes entre homens e mulheres e como um efeito de um conflito mais primordial: aquele entre proletariado e burguesia. Alyson Escalante reafirma neste ensaio tanto esta perspectiva como também um reconhecimento da centralidade da revolução proletária para a libertação das mulheres.

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ANÚNCIO: Série 1 — “Gilets Jaunes”

Hoje (15/12/2018), mais um protesto dos Gilets Jaunes [Coletes Amarelos] pôs a França em chamas. E é também hoje que iniciamos nossa primeira série de traduções temáticas, focada nesse movimento que vem trazendo velhos fantasmas e novas esperanças. Postaremos, a cada sábado, material traduzido diretamente de figuras e movimentos da esquerda francesa, e esperamos trazer…

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Para acabar com nossa crise política global, a esquerda precisa aprender com Donald Trump — Slavoj Žižek

“O 1, o novo espaço comum, que a esquerda deve oferecer é simplesmente a maior conquista político-econômica da Europa moderna: o welfare state social-democrata. […] Estaríamos então apenas retornando ao antigo? Não: o paradoxo é que, na nova situação de hoje, insistir no velho welfare state Social-Democrata é um ato quase revolucionário”.

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Fascismo é amor: uma face desumana do altruísmo — Julie Reshe

Neste artigo, Julie Reshe afirma que o amor incorpora em si humanidade (a característica de ser eticamente “humano”) – mas que, ironicamente, a tragédia da raça humana consiste no fato de a inumanidade, encontrada por exemplo nos regimes nazifascistas, não ser o oposto do amor, e sim seu inalienável lado avesso.

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Sobre sexo sintético e “ser você mesmo” — Slavoj Žižek

O filósofo e crítico social Slavoj Žižek descreve aquilo que vê como problema no namoro online: a busca pela perfeição. O amor, para ele, depende justamente de elementos imperfeitos nos indivíduos. Ele discorda, contudo, de que a falta de espontaneidade nas relações online seja um problema, e emprega algumas das suas típicas “piadas entediantes e repetitivas” para justificar sua opinião.